As circunstâncias da vida sempre demonstram que poderíamos fazer mais.

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Os limites que impomos a nós mesmos na realidade não existem. São apenas crenças que fomos adquirindo desde que éramos crianças. São fronteiras que estabelecemos com os ensinamentos dos nossos pais e professores, sem atingir o precipício que elas supostamente marcam. Mas como surgem esses limites?

A genética é a origem primária dos nossos limites. Todos nascemos com uma genética que nos ajuda a fazer algumas tarefas melhor do que outras, mas isso não quer dizer que tenhamos que desistir das atividades em que somos piores.

Entretanto o ambiente no qual nos movemos, a nossa família, os nossos amigos e a nossa educação são fatores essenciais que fazem aflorar muitos dos limites que impomos a nós mesmos, sem passar nenhum tipo de filtro reflexivo por eles. Todos estes fatores também influenciam a forma como descobrimos os nossos talentos e a forma como encontramos atividades que amamos.

No que diz respeito à educação, é importante destacar que se observarmos as crianças, veremos que elas não têm nenhuma limitação em termos de tentar qualquer coisa que queiram fazer, porque elas acreditam que são capazes de fazer tudo. As crianças não têm medo de experimentar, de pensar de forma distinta.

Portanto é importante recuperar essa criatividade e aprender ou reaprender a pensar como uma criança, a criar sem medo, a não colocarmos limites a nós mesmos e a fazermos tudo o que amamos. Mas o que devemos aprender para eliminar os nossos limites?

As crianças não têm medo de errar, elas vão adquirindo esse medo aos poucos, porque a sociedade vai transmitindo que errar é algo ruim. Também é necessário voltar a aprender que o erro nos pode proporcionar uma experiência muito valiosa, que um erro pode ser um sucesso em si tanto pelo aprendizado, como pela superação.

Uma criança aprende a brincar com qualquer coisa, desde uma simples caixa de papelão até um celular sofisticado; elas não deixam de explorar e experimentar. No entanto, nós adultos perdemos essa capacidade de desfrutar e de brincar para dizermos coisas a nós mesmos que nos limitam, como “não posso” ou “não tenho dinheiro para fazer isso” ou “não sei fazer isso”.

Beijokas Iluminadas.

#RotaStudio

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