Não supervalorize a desistência, seja resiliente com seus limites, pois eles não significam fraqueza.

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Fizeram a gente acreditar que desistir é covardia. Deixaram a gente acreditar que lutar até a última gota de suor é o que faz de nós heróis. Nos contaram que aceitar nossos limites e entender que a gente nem sempre consegue, chama-se fraqueza. Que querer é poder e que lutar é obrigação. Então, acho que ensinaram a gente a sofrer!

É preciso ser muito mais forte do que se pensa para aceitar que não se pode mais, para entender que a luta acabou, que você não chegou lá e mais do que isso, para perceber que nem sempre se é capaz.

Afinal, qual o problema em não ser capaz? Até onde leva a incessante luta por algo que eu não posso, que eu não consigo? Onde acaba o limite entre o querer conseguir e o querer lutar? Qual é o ponto em que a luta se torna mais instigante que o objetivo?

Desistir de lutar não é covardia, às vezes chama-se respeito. Respeito a si próprio e a todos os limites que você possui e que não devem ser motivos de vergonha.

Não faço apologia para que todos desistam dos seus sonhos não, longe disso. Lutem, corram atrás, busquem com toda força o que vocês realmente almejam. Mas o querer é que deve ser o motivo dessa busca e não a busca ser o motivo do querer, entendem?

Às vezes o bem que se sente quando você simplesmente deixa de insistir naquilo que não consegue nunca, traz muito mais paz do que a que você sentiria se houvesse conseguido, cansado, machucado e ferido.

Chega de acreditar que isso é ser fraco! É preciso ser muito mais forte do que se pensa para desistir. Principalmente, depois de muito lutar.

Beijokas Iluminadas.

#RotaStudio

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